sábado, 19 de maio de 2007

2007 - o retorno.






Estou de volta ao papel.
De poemas infantis,
passei a poemas abstratos
a poemas temáticos
e poemas de amor. Sem amor.
Descobri poemas de amor, com amor.
Os poemas concretos
E finalmente os poemas arrasa-dores.
De sentimentos de pura tristeza
Dos que você espreme tanto
até ver que encheu uma jarra.
E aí, você, inconsequentemente, bebe tudo.
Todo esse suco amargo
e desce para a mais profunda depressão.
Se perde no escuro do tempo
E quer voltar ao útero materno
Para deixar de viver a vida, como ela é.
E como é a vida?
Cheia de estresses, de mágoas
De erros e falhas,
De tristeza e tempestades.
Dilúvios de água acida
Caem sobre nossas cabeças
Deixando-as ardendo
e com pensamentos fervilhando
de Ira consigo mesmo.
É, estou perdido sob minha própria sombra
Mas hei de encontrar a solução
para pontuar o triste poema sem fim.
Primeiro pensei: é só sorrir.
Mas não é só isso.
Imagine quantas dezenas de músculos
são necessários para um sorriso?
E aí você pensa:
Quantas dezenas de pessoas são necessarias
para carregar o sol de volta para você.
E ai você vê, que consegue dar um final
A seu cáos emocional.
E assina o fim do poema com duas palavras de pontuação:
Apoio e perdão.

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