terça-feira, 23 de outubro de 2007

Reciclável






São muitas tentativas
Arbitrariamente numa só ordem:
Penso, faço, mudo
Trancafiado em meu mundo
Submundo de desejos tão profundos
De ações tão bem pensadas
Tentativas descuidadas
De sair do calabouço

Não me ferir
Não vou me matar
Eu quero explodir
Como onda do mar
Que quebra nas pedras
De uma costa qualquer
A vida é mais do que a gente quer

Sou uma mudança constante
Sou meu proprio árbitro
Máquina pensante
Objeto descartável
Mas enfim, sou reciclável.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nas velhas pesquisas do Google cheguei no teu blog....
Poesia....massa!!
Passada aqui vez ou outra pra ler!!
Abraço